Transcomunicação Instrumental

Bem vindos!

Espaço destinado ao estudo, documentação e divulgação de pesquisas relacionadas à Transcomunicação Instrumental e a outros métodos.

Utilizaremos estes instrumentos na busca de parâmetros científicos, com o objetivo de elucidar e explicar a eternidade da consciência e a realidade existencial não materializada neste plano físico. O termo foi criado em 1980 pelo Físico alemão Erns Senkowsky e segundo os dicionários mais atualizados significa a comunicação com a verdade eterna ou comunicação transcendental.

O objeto da TCI

A TCI pesquisa através de experimentações e estudo, a transcomunicação entre os seres inteligentes que "vivem" no planeta Terra com os que existem em outras realidades. A alegada captação se dá através de aparelhos eletrônicos, como gravador, rádio, televisão, fax, telefone convencional, computador, celular, etc. e inclusive outros, especialmente projetados para tal.

Tipos de fenômenos pesquisados

- EVP (Eletronic Voice Phenomena), abreviatura em Inglês de fenômeno de voz eletrônica (Transcontatos): Alegada captação de vozes de outras realidades e/ou dimensionalidades, como as dos chamados "mortos" ou as de consciências que nunca viveram ou estiveram neste planeta ( alienígenas, etc.).

- Transimagens (Parapsicofotos, Transvídeos, etc.): São imagens captadas através de câmeras fotográficas e de vídeo, onde se utiliza várias técnicas, como a do Papel alumínio, TecNoir, água, etc.

Estaremos sempre interessados em pesquisas que tenham relação com novas formas de comunicação com o “Além”, desde que se possa de alguma forma, através de experiências sérias, colecionar e catalogar parâmetros que possam avaliar a existência de tais “fenômenos”.

Observação: As imagens captadas através da TCI necessitam, para a sua visualização e análise, de uma boa dose de paciência e percepção visual. Orienta-se que as visualizem num ambiente de pouca claridade, visto que algumas são diáfanas e/ou translúcidas.

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Entrevistas e Artigos

ENTREVISTA COM  ANTONIO JACOB

Antonio Jacob

"Que avancem sem receio para esta pratica, não com a intenção de adquirir bens materiais ou ascendência sobre outras pessoas, mas com o propósito de adquirir bens espirituais/morais e sempre com o sentimento de respeito, confraternização e colaboração "tcista"." - Antonio Jacob

Temos a grata satisfação de entrevistar o nosso companheiro do Grupo TCI-BR, o pesquisador de Transcomunicação Instrumental, Sr Antonio Jacob, nascido em 01/04/1945, natural e residente da cidade de  Beja - Baixo Alentejo -Portugal (Exibir mapa ampliado). O amigo transcomunicador possui um Blog, EVP transcomunicação, no qual apresenta suas experiências em termo de transimagens e  áudios e  onde também pode-se pesquisar as técnicas aplicadas para a obtenção dos alegados transcontatos.             

Esta entrevista, não muito formal, é antes de tudo uma parceria de duas pessoas envolvidas com a pesquisa neste campo (TCI) e que acreditando no que fazem, pretendem tão somente, anunciá-las à humanidade.

Algumas expressões foram adaptadas ao linguajar Português (brasileiro), para melhor entendimento.


- Como pesquisador de  Instrumental-TCI, pode professar alguma religião ou doutrina que lhe serve de embasamento teórico para  as suas pesquisas, como por exemplo, a Doutrina espírita ?


Respeito particularmente a Fé de quem julga ou sente estar no caminho evolutivo espiritual junto a um grupo religioso ou outra organização que indicia de que essa será a finalidade de sua Vida, mas para mim esse modelo está ultrapassado. Sou independente e responsável, gosto de confeccionar a comida que ingiro (mental e espiritualmente) e as respostas que procuro estão no meu livre arbítrio, no caminho a seguir e na confrontação direta do que é a minha vida objetiva/subjetiva.



- Que caminhos lhe levaram à TCI? Como ela aconteceu na sua vida?



Desde que me conheço e metaforicamente falando, sempre olhei para as Estrelas, para o mais além, nunca aceitando que a Vida fosse aquilo que se apresentava aos meus olhos carnais e sempre investigava. Em certa   altura, por volta do ano 2000,  vi na web um site que anunciava a Transcomunicação Instrumental e logo pensei:  mais uma organização com um diretor e seus familiares bem instalados, vendendo a banha da cobra e usufruindo de todas as regalias materiais à custa de crentes.
Algum tempo depois me deparei de novo com postagem de matéria sobre TCI e resolvi ler com mais atenção. A partir daí comecei a ler mais e a observar as experiências expostas e resolvi testar e hoje ano de 2012, ainda cá estou praticando nesta área Paranormal e recomendando-a a todos (as), porque ela, esta disciplina, lava-nos a consciência de detritos,  cirurgicamente implantados, para docilizar as massa. Há até quem se refira a essas técnicas como o ópio do povo.

- O que a TCI lhe acrescentou cientificamente ou espiritualmente?

Hoje o meu mundo é um mundo infinito de possibilidades, de crescimento espiritual/consciencial, onde não aceito mais ser mais subjugado por qualquer espécie de parasita individual ou coletivo e por essa razão estou em constante progressão interior, afirmando-me cada vez mais como um ser que vive no contínuo e esse é o meu Lar permanente, graças à TCI.

- Quais são os seus objetivos em relação à TCI?

A Transcomunicação Instrumental numa primeira fase trouxe-me o conhecimento da existência de seres d'outras dimensões, que nos contatam e nos fazem saber da sua existência real em outras fases de frequência vibratória, também chamadas de planos, dimensões, etc... etc. Esta parte está consolidada em mim. Uma segunda via seria a de me aprofundar mais na troca informativa benéfica, respeitante à nossa espécie e seu futuro no Universo...

- No seu ponto de vista, o que falta para a TCI se tornar uma Ciência? Podemos considerar que a TCI já caminha neste sentido e que falta muito pouco para que ela encontre definitivamente o seu espaço dentro das Universidades? Aqui também poderíamos questionar, quem é que subsidia a Ciência que conhecemos? Quais são os interesses e os objetivos atuais da Ciência?

Vemos comprovadamente e em grande destaque que a ciência é uma disciplina baseada em dados objetivos e de interesses particulares que tem demonstrado os seus resultados, basta olhar para o nosso mundo, abrir os olhos e constatar esse fato. Já no que diz respeito a áreas não lucrativas e ainda por cima subjetivas de difícil constatação e afirmação, onde não é fácil demonstrar afirmativamente e comprovadamente os resultados dessa pesquisa, tudo ficando sem garantias conclusivas, pois ninguém pode pesar algo que não tem peso, embora vaidosamente muitos se apresentem com essa competência e até já existam cifras para o número de galáxias, estrelas, planetas e muito mais, num universo cósmico infinito... ao menos o Jesus bíblico teve a honestidade de dizer que há assuntos que só o Pai conhece.
Universitariamente ainda tudo está em aberto, embora surjam por vezes indícios de que há vontade de se iniciar o processo duma nova ciência baseada em valores não economicistas. Não sei se esta geração e as seguintes próximas, têm a força e a capacidade de se libertarem do jugo económico parasita dominador atual e avançar para um novo modelo de ciência altruísta e de respeito à Gaia, na sua totalidade, sem ser um exploratório degradante.

- O que você acha? A TCI deve ter seus núcleos dentro dos Centros Espíritas?

Entendo que seria uma mais valia para ambos, já que a tendência humana consciêncial é a do seu despertamento gradual, cada vez mais o contato interdimensional tornar-se-á mais individual e direto, subconsciente/consciente  e a disciplina tcista ajuda no desenvolvimento de contato e aceitação dos fenómenos paranormais, demonstrando também que o Universo psíquico fervilha de vida, não obedecendo à regras humanas para se manifestar.

- Qual o estágio da TCI em Portugal?
Aqui em Portugal não se nota a manifestação pública desta prática o que não invalida a existência da mesma, decerto ela está a ser praticada por pessoas que possivelmente gostam de se manter anónimas e outros que por aqui aparecem ainda não lhe deram o devido valor educativo e mantêm-se somente numa prática pessoal sem terem ainda compreendido o real valor da Transcomunicação Instrumental, em termos de disciplina evolutiva consciencial.
Também temos que reconhecer que a TCI presta-se e muito à pesquisa individual.  Se formos observar os Países e seus milhões de habitantes, publicamente são sempre somente algumas dezenas a manifestarem-se como ativos nestes estudos paranormais.

- O que significam as transimagens e as vozes eletrônicas para você? É uma prova inconteste de vida no além?

São mais uma prova da continuidade da vida junto às outras provas da existência noutras dimensões ou planos. Só que a TCI veio descodificar tudo em relação ao mistério ou à falta de conhecimento baseado em como seria viver em condições espirituais e de como seria isso possível. A TCI normalizou toda essa "anormalidade" em nível da minha consciência.

- Acredita efetivamente que existam outras dimensões e realidades, onde aqueles que daqui já se foram passam a viver? Existem outras moradas?

Desde há muito que acredito, mas a TCI veio clarificar para mim essa verdade inquestionável e, não querendo avançar em teorias d’outras escolas que nos falam da ilusão vivencial de que tudo é Maya,  fico com o princípio de que Sou o que Sou, atravessando (percorrendo) Maya em direção a um Mundo melhor e que progressivamente e à medida que evoluo em consciência/sabedoria,  Maya vai se desvanecendo e um novo continente mais real verdadeiro vai surgindo.

- No seu ponto de vista, qual o melhor método para captações, tanto de transimagens (fotografias e vídeos) como de transcontatos através de vozes?

A partir da iniciação "sofrida" por falta de resultados nalguns casos , começa a adaptação do ser a uma nova realidade de observação e escuta tcista e vem o dia em que se ouve a primeira mensagem e isso dá-nos uma imensa alegria e vontade de ouvir mais, aí começa a especialização do individuo, seja através de novas leituras e técnicas que facilitem na escuta ou adquirindo aparelhos, como rádios, microfones ou auscultadores,  mas o melhor método, na minha opinião,  é o desenvolvimento da sensibilidade auditiva e a sintonia com aqueles seres que praticam a TCI do outro lado da vida e estão interessados em auxiliar-nos a evoluir através desta  e a divulgá-la como uma forma de alargar a nossa consciência para a nossa realidade espiritual.

- Que mensagens interessantes os transcontatos (vozes) e as transimagens lhe forneceram?
Nos áudios estou constantemente recebendo mensagens de carinho, assim como informações, que embora sejam de conteúdo simples, no entanto são muito reveladoras de relacionamento entre seres de mundos vibratórios diferentes, Recebo também com frequência  mensagens de amigos e familiares desencarnados que se anunciam com o próprio nome.
Quanto às transimagens veja-as em: http://tci-evp.blogspot.pt/ ,  pois elas falam por si próprias.

- O que suas pesquisas lhe revelam? E qual seria a utilidade destas pesquisas para o mundo?
O mundo que habitamos é uma gota de água num oceano de vida e através da Transcomunicação Instrumental alarguei o meu horizonte de consciência e com esse alargamento adquiri o conhecimento da necessidade de evoluir em Amor/Sabedoria e preparar-me desta forma (auto responsável) a partir daqui para o futuro que me aguarda. Para o mundo (pessoas) seria numa só encarnação compreender e progredir o que levará em muitas a aprender, seria rapidamente terminar com o pesadelo e sofrimento cármico ou atenuá-lo e muito, seria iniciar uma nova vida livre de dúvidas desestabilizadoras e inquietantes.

- Sabe-se que dentro do movimento de pesquisadores da TCI existem os que acham desnecessário o caráter religioso que a Doutrina espírita pode imprimir às pesquisas. Como pesquisador, qual o seu ponto de vista?

Se o caráter religioso em termos gerais dá à pessoa uma educação de respeito ao próximo, ao que está pra'lém de si, então é uma mais valia reforçadora do campo vibratório do praticante pois, sabe-se existirem seres do outro lado da ponte mas, bem próximos de nós que não conseguem viver sem incomodar quem está acessível às suas traquinices. Neste aspeto e seguindo uma prática de vida de comportamentos honestos terá uma aura, campo energético protetor muito mais reforçado e difícil de violar, só abrindo brechas ou buracos de penetração consoante o desiquilibrio da pessoa (auto gerado), só assim eles terão acesso à manipulação do tcista.
É verdade que também existem humanos que não necessitam das religiões para serem pessoas respeitadoras e altruístas.
É verdade também que as religiões e seus praticantes não são sinónimo de bom comportamento e respeito às leis da vida espiritual.  

- Que orientações você daria àqueles que desejam iniciar suas pesquisas em Transcomunicação Instrumental? Quais seriam os primeiros passos?

Que avancem sem receio para esta pratica não com a intenção de adquerir bens materiais ou ascendências sobre outras pessoas, mas de adquirir bens espirituais/morais e sempre com o sentimento de respeito, confraternização e colaboração "tcista". 

- Deixe-nos, por favor, suas impressões finais sobre o assunto :

Para os que estão com dúvidas sobre esta área paranormal e que estão indecisos através de influências premeditadas obscurantistas e demagogas, partam as correntes e as amarras da ignorância impostas e avancem com a seriedade de livres pensadores em direção a um futuro de experiências gratificantes e de lucidez mental /espiritual.
Sejam dignos (as) da vossa verticalidade conquistada e não se submetam e verguem à arrogância da ignorância empresarial, sejam portanto pensadores livres e acordem para a Verdade da Vida residente no Coração de cada um.





Entrevista
Descrição: http://www.oconsolador.com.br/imagens/bandeiras/espanha_small.jpg


Ano 6 - N° 261 - 20 de Maio de 2012
GUARACI DE LIMA SILVEIRA
glimasil@hotmail.com
Juiz de Fora, MG (Brasil)

Suely Aparecida Pinheiro Raimundo: 
“Não vejo a TCI distante dos centros espíritas” 
A conhecida pesquisadora da área da Transcomunicação Instrumental (TCI) fala sobre suas pesquisas e a relação
entre a TCI e as casas espíritas

 
Suely Aparecida Pinheiro Raimundo (foto), natural de Tupã-SP, reside atualmente em Porto Alegre-RS. Profissionalmente, atua na área da nutrição com ênfase em Gerenciamento Ambiental, que estuda produções e tecnologias mais limpas para alimentos em geral, e é, além disso, pesquisadora na área da Transcomunicação Instrumental (TCI).
Simpatizante da Doutrina Espírita, não atua no meio espírita nem é vinculada a nenhuma instituição. Titular do Blog Transcomunicação Instrumental - http://transcomunicacaoinstrumental.blogspot.com.br/ -, é autora de vários artigos e trabalhos. Nesta entrevista, o tema tratado versou sobre TCI, pesquisas e avanços. 
A Transcomunicação Instrumental (TCI) é hoje amplamente divulgada. Em sua opinião quais as contribuições que ela pode oferecer às pessoas? 
Aos que procuram a TCI em prol do amor, ela, com certeza, trará a paz interior, mérito dado pelos nossos amigos do lado de lá.  
Corre-se o risco de a TCI ser uma pesquisa que se desvincule do Espiritismo ou ela está bem consolidada com o fundamento doutrinário da comunicação entre encarnados e desencarnados? 
Desde que iniciei minhas pesquisas em TCI, no ano de 2000, observei as comunicações e as citações espíritas, ou seja, os comunicantes referiam-se com características da doutrina espírita. Acredito seriamente nestas pesquisas e sei que elas devem ser adotadas por almas do bem. Não se corre o risco dessa desvinculação, pois é uma pesquisa que pode transitar em meios acadêmicos também, devido à sua particularidade, que é a utilização de instrumentos (rádios, telefone, gravadores, televisão etc.) para validar a pesquisa, podendo ser aferida, registrada, medida. 
Há segmentos dentro do movimento espírita que acham desnecessário o aspecto religioso que a Doutrina Espírita apresenta. Como pesquisadora, a senhora entende que o Espiritismo deve ser apenas ciência e filosofia e que a TCI se enquadra neste caso? 
Acredito no Espiritismo praticado com o “espírito livre”, ou seja, o que de graça vem de graça é doado e somos livres pensantes. Sendo assim, não necessitamos de um altar, de uma imagem e sim de fé. Vejo o Espiritismo desta forma. Kardec mesmo era inovador e não dogmático. A TCI segue exatamente o mesmo formato, e pode ser praticada, pesquisada e explorada desta forma, ou seja, livre. 
Em geral, o que os comunicantes desencarnados dizem ao encarnado por meio da Transcomunicação Instrumental? 
Se for relatar aqui todas as palavras, frases e ensinamentos, teríamos que ter um bom espaço, mas posso resumir a resposta, dizendo-a da forma mais humilde a que me proponho: A TCI me ensinou a escutar, me mostrou que existe vida após a morte, me auxiliou em momentos conturbados de minha vida e na vida de pessoas que me procuraram para serem ajudadas. As palavras de quem está do lado de lá são de amor e outras são de desabafo.  
Existem mensagens completas ou são apenas frases soltas? 
Devido ao tempo que tenho de pesquisa, ouço frases completas e também palavras, dependendo da sessão, do momento e do questionamento de ocasião. Geralmente o iniciante percebe palavras, que com o passar do tempo crescem e podemos perceber frases completas. Gosto de deixar claro que TCI é assunto sério, não é para curiosos e sim para Espíritos encarnados que queiram interagir com os Espíritos desencarnados, e geralmente são nossos queridos antepassados que buscamos inicialmente.  
Há casos em que parentes e amigos desencarnados comunicaram-se com os encarnados de forma a não deixar dúvidas quanto à identidade deles? 
Sim. Eu mesma já tive inúmeras vivências com amigos e parentes próximos e, para mim, são incontestáveis devido às particularidades ditas.  
Para aquele que deseja iniciar-se nessa pesquisa, quais os primeiros passos? 
O primeiro passo é conhecer a TCI. Existem inúmeras bibliografias disponíveis de pesquisadores sérios, tanto nacionais quanto internacionais. Cito aqui duas obras de minha preferência: uma é de Clóvis Nunes - Transcomunicação Instrumental - Comunicações tecnológicas com o mundo dos “mortos” e a outra é de Hildegard Schafer - Ponte entre o Aqui e o Além - teoria e prática daTranscomunicação. O importante é estar ciente de que, para pesquisar a TCI, temos que ter seriedade, dedicação e persistência, norteados sempre por Espíritos do bem e em evolução, sejam eles encarnados ou desencarnados. 
Há um grupo formado de pesquisadores que se dispõem a dar palestras e cursos? Como encontrá-lo? 
Existem muitos grupos formados no Brasil, mas poucos são os que divulgam seus resultados, o que acho um erro. Particularmente, sempre me disponho, caso haja alguém interessado em iniciar esta pesquisa, a ajudar nesta iniciação. Uma de minhas teorias práticas seria o aproveitamento de um evento para um workshop ou mesmo uma oficina a fim de iniciar os interessados. Quem sabe em breve estaremos neste patamar, não é?  
Qual é hoje a amplitude da TCI no âmbito nacional e internacional? 
Tenho algum conhecimento de grupos formados no Nordeste, no Norte e no Distrito Federal. Internacionalmente existem muitos outros, mas pouco divulgados no Brasil. 
Dentro da história da TCI, o que a senhora destacaria de real importância? 
A divulgação dessas comunicações feita por Friedrich Jurgenson, um dos nomes mais conhecidos da TCI e que divulgou esse fenômeno ao grande público, mas o pioneiro mesmo foi um brasileiro sediado no Rio de Janeiro chamado Oscar D’Argonnel. Dentro desta história, o que mais me toca é podermos ouvir a voz, mesmo não sendo de nossos queridos familiares que já partiram, mas de um Espírito que se comunica e com isso prova que sobrevivemos à morte do corpo físico e que somos muito mais que um corpo. O viés da comunicação é estreito e podemos alcançá-lo. Imagine quantos pais, filhos, esposos e esposas se beneficiam da TCI e quantos corações podem ser acalentados com esta comunicação de voz e imagem que a TCI pode nos proporcionar! 
Acredita que as Casas Espíritas deveriam abrir espaços para as pesquisas com a Transcomunicação Instrumental? 
Sem sombra de dúvidas! Teríamos assim um vasto campo a explorar e a complementar dentro do Espiritismo. A TCI veio para aprimorar, sem ter que substituir os médiuns, muito pelo contrário. O que ouço frequentemente é que nós, Espíritos encarnados, somos importante ferramenta para a obtenção deste fenômeno, e quem fala isso são nossos amigos desencarnados, dos quais ouço com frequência a seguinte frase: “Precisamos de você”. 
A senhora sente dificuldades em encontrar pessoas interessadas neste assunto? 
Interessadas e curiosas são muitas, mas persistentes são pouquíssimas e é aí que mora a diferença. 
Como crê que a espiritualidade superior lida com estas pesquisas? 
Acredito que muitíssimo bem, pois ela está aí, disponível, porque creio que a TCI é mais um canal de comunicação, só isso. Percebo que está havendo constante aprimoramento do lado de lá e que do lado de cá temos que nos empenhar muito mais, para que possamos facilitar essa comunicação. Não é uma tarefa fácil, por isso, a persistência é imprescindível na pesquisa. 
Em todas as comunicações existem os problemas relacionados a embustes ou leviandades, amplamente estudados por Kardec. Conhece casos em que Espíritos brincalhões estejam atuando neste processo, enganando pesquisadores? 
Sim, conheço e são muitos. Comigo mesmo já aconteceu, porém nós é que facilitamos ou dificultamos esta “oportunidade”. Para se blindar um canal de comunicação temos que estar vigilantes, bem-intencionados e focados no bem, no amor e na paz. 
A TCI, em sua opinião, será uma das ferramentas difundidas e aplicadas no futuro pelo movimento espírita? 
Se bem divulgada e pesquisada, sim; senão, poderá cair no descrédito. 
Quais os principais pesquisadores da atualidade, brasileiros ou não?
Aos meus olhos e entendimento citarei: professor Clóvis Nunes, Bahia; Anabela Cardoso, Espanha; Marcelo Bacci, Itália.  
Além das gravações de vozes, o que mais a TCI tem pesquisado com demonstrada valia? 
As imagens em vídeos e as fotos, que podem ser vistas tanto em sites disponíveis e de credibilidade como em literaturas anteriormente citadas. 
O que a fez interessar por este assunto e qual a sua posição atual como espírita e pesquisadora? 
Sempre tive muito interesse por tudo o que se refere à sobrevivência de nossa consciência, desde fenômenos psíquicos até fenômenos físicos. Explorei muito a Teosofia e, com isso, o Espiritismo, entre outros. Tenho uma profunda simpatia pelo Espiritismo, sua doutrina e prática. A TCI me veio em momento de muita dor, quando perdi meu único filho na época, e foi ele que me fez persistir para buscar, estudar, praticar e pesquisar a TCI. Por hora, a minha prática e o meu foco são a comunicação através do rádio e, em especial, das vozes.     
Suas palavras finais. 
Não vejo a Transcomunicação Instrumental (TCI) distante dos centros espíritas, mas vejo essa pesquisa ocupando os núcleos acadêmicos. O Núcleo Interdisciplinar de Estudos Transdisciplinares sobre Espiritualidade (NIETE) da Pro - Reitoria de Extensão da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), criado no ano de 2000, constitui-se em um espaço onde a reflexão é sobre a espiritualidade. Acompanhei sua fundação e neste ano de 2012 estou tentando retornar a ele, na qualidade de pesquisadora em TCI, caso meus projetos sejam aceitos. A persistência é o meu conforto, pois estarei sempre buscando o aprimoramento, o melhoramento e os bons resultados para beneficiar o homem, nem que seja um homem apenas, porque, se acalentarmos um só coração sofredor, teremos nossos esforços multiplicados.




A TCI nos foi dada pronta

                                         Por Paulo Cabral


Por que será que alguns transcomunicadores se decepcionam tanto com a Transcomunicação Instrumental? Essa é uma das questões que mais atinge a maior parte das pessoas que se aventuram nesse universo do conhecimento espiritual. Existem alguns aspectos que deveremos avaliar para analisar esse fato. Não queremos, com o que vamos afirmar aqui, parecer retrógrados ou contrários aos avanços e à pesquisa científica ,mesmo porque pesquisas , experimentos com novas tecnologias, a fazemos também, na espera de podermos dar a nossa contribuição para adaptá-la aos avanços em tecnologias. Acreditamos que a Transcomunicação, por ser um método de contato direto com o além, não pode fugir aos métodos tradicionais desse tipo de contato. A nossa experiência do dia-a-dia nos mostra que a palavra chave para um bom contato são sintonia e harmonia interior para que, através disso, possamos entrar em contato com os nossos comunicantes. Quando a maioria de pesquisadores entra na TCI, vimos com uma visão totalmente diferente do que ela realmente é, ou seja, imaginamos que bastam os equipamentos e um pouco de treino para que possamos ter bons contatos. A prática nos tem mostrado que as coisas não são bem assim. Como já foi citado por nós, existe um fator imprescindível, a mediunidade, e como já falamos, não no sentido elitista da palavra pois já afirmamos também em outros escritos que mediunidade é inerente a todo e qualquer ser humano, basta exercitá-la, e a transcomunicação instrumental é uma forma de fazê-la, embora existam outras. Alguns hão de nos rebater dizendo que recebem mensagens sem nem mesmo crer na transcomunicação instrumental e aí podemos dizer o seguinte, nunca escondemos de ninguém que entramos na transcomunicação totalmente céticos e que nem por isso também deixamos de receber nossas primeiras mensagens, que por sinal, foram ,na sua maioria, todas dirigidas à nossa transformação interior. Provavelmente estávamos exercitando a nossa mediunidade de forma inconsciente. É preciso não entender a transcomunicação instrumental somente como uma forma de contato com os nossos entes queridos que já partiram para o lado de lá, mas com a função principal de nos transformar, de nos ensinar. Entendida dessa forma a TCI não está ultrapassada, como dizem alguns, ou é inatingível, como concluem outros, mas atualíssima. O segredo da TCI está então no conteúdo das mensagens que recebemos em nossas sessões e na nossa mediunidade. Quantas vezes o Transcomunicador recebe mensagens que são verdadeiros ensinamentos espirituais, mas na vontade cega de entender o conjunto físico dos elementos que compõe sua pesquisa em ,tais como equipamentos, forma de fazer sua sessão e resultados, ele acaba se preocupando, única e exclusivamente, em querer transformar tudo isso em um novo meio de comunicação, como conhecemos no dia-a-dia. O que se passa na cabeça da maioria de nós pesquisadores é que a Transcomunicação Instrumental é uma nova forma de telefone,de equipamento de comunicação e a coisa é totalmente diferente disso. Há também os que argumentam que a TCI só nos dá mensagens pequenas e rápidas, mas isso também não corresponde à realidade, visto que, muitas vezes recebemos mensagens grandes, completas e com uma inteligibilidade fantástica, alias, mensagens pequenas, sem muito sentido , já nem levamos em consideração por entendermos que esse tipo de mensagem é muito importante somente quando estamos iniciando ,para nos provar que estamos no caminho certo. Temos em nossos arquivos dezenas de mensagens grandes que muitas vezes não publicamos na internet por serem um pouco mais difíceis de serem ouvidas por quem iniciam as pesquisas ou em respeito ao leigo que nos busca na intenção de encontrar um ponto de partida para aquecer sua busca interior, como nós mesmos fizemos um dia com a tci e continuamos a fazer em outros campos. Sabemos que é preciso respeitar a etapa evolutiva de cada um .Nesse aspecto é preciso que se tenha cuidado também para não se elitilizar a TCI. Ninguém tem o privilégio da Transcomunicação Instrumental.Ela é para todos . Como já foi dito anteriormente não é preciso estar ligado a esse ou aquele grupo de pesquisadores para que se tenha bom contato, é preciso sim, estar ligado ao seu coração. É lógico que não invalidamos nenhum tipo de agrupamento em torno da tci pois sabemos que a troca de experiências facilita a aquisição do conhecimento,aliás temos também pessoas ligadas à nossa pesquisa que nos buscam para que possamos passar ou orientar nas questões práticas ,mas jamais as iludimos fazendo-as crer que o contato que temos só é possível através de nós pois devemos estar atentos para que não pensemos que o Além tem porta-vozes aqui pois o seu coração é o maior porta-voz deles. Para nós a TCI já veio pronta de lá Além, nós é que não estamos, muitas vezes, prontos para ela. Como dissemos não se trata de sermos contrários a pesquisas que nos levem a avançar com relação aos equipamentos usados, mas como seria rica essa pesquisa se levássemos em consideração esses outros aspectos muito mais importantes que os equipamentos. A partir da hora em que entendermos a profundidade da Transcomunicação Instrumental tendo como ponto inicial o teor das mensagens recebidas em nossas sessões teremos dado um passo o fantástico e fundamental para o avanço dela e certamente nossas comunicações serão muito melhores e cessarão as frustrações e com ela virão as realizações tanto interiores como exteriores e os tão sonhados avanços tecnológicos, pois por certo os nossos comunicantes querem nos atualizar também tecnologicamente, mas isso somente se atualizarmos interiormente . Dizemos isso baseados em nossos próprios experimentos pois temos observado que passamos de céticos a admiradores dos conhecimentos que recebemos a cada dia. Provas desse mundo fantástico não nos faltam. Nossas experiências estão repletas dessas provas tanto através de vozes como de imagens, além das ocorrências também fantásticas que acontecem com a gente no dia-a-dia e que muitas vezes não nos sobra espaço para publicá-las ou que muitas vezes entendemos serem lições dirigidas a nós mesmos por isso preferimos manter entre nós mesmos. Esperamos o que narramos chame a atenção dos pesquisadores e buscadores para os aspectos aqui citados, pois a Transcomunicação Instrumental é um meio de evolução interior excepcional.



O movimento da psique humana


"Em novembro de 1991, participei de um seminário sobre Transcomunicação Instrumental, em Salvador, promovido pelo Instituto de Pesquisas Psíquicas. Neste seminário vários representantes de pesquisas nesta área. Dentre estes estava o Padre francês François Brune, que lançou seu livro denominado: "Os mortos nos falam". Trouxe relatos curiosos sobre estudos em vários países da Europa como Alemanha, Bélgica, Suíça, França e de dentro do próprio Vaticano. Este fenômeno paranormal acontece através de aparelhos eletrônicos como televisor, rádio, telefone ou computador. A antiga rede manchete de televisão chegou a apresentar um mini documentário com esta temática, falando de um piloto que morrera com, a queda de seu mono motor, sem ninguém saber onde o mesmo teria caído no mar. Através de contatos com uma senhora, ele indica o local onde estava a aeronave e seu corpo. Apesar de variadas evidências destes fatos, os modernos cientistas insistem na neutralidade científica, ou melhor, as influências que recebemos dos nossos semelhantes passam a não funcionar, ou precisam ser desligadas por causa da neutralidade científica. Será isto possível?"

Leia mais em: NETSABER


Artigo  copiado do seguinte endereço:

JULINHA

Lázaro Sanches de Oliveira
 
Nosso amigo de Vila Velha/ES, Paulo Roberto (cabral@tropical.com.br), nos enviou uma série de transfotos obtidas através da filmagem de um aparelho de televisão ligado num canal vazio, e depois pacientemente pesquisado quadro-a-quadro. Com este método simples, ele já captou um sem-número de entidades e paisagens, tendo seu trabalho sido reconhecido no exterior com a publicação de várias transfotos. Pois bem, entre elas veio a nossa Julinha.

Com uma nitidez extraordinária, percebemos detalhes capazes de autenticar a personagem em foco. Convidamos o leitor a viajar conosco pela transfoto, encontrada facilmente em nossos sites.

Compare os rostos de Julinha na Terra e em Marduk (abaixo). É a mesma pessoa, com o mesmo olhar de bondade. Na fronte de Julinha (transfoto), vemos uma coloração avermelhada, o que deve corresponder ao chakra frontal (terceiro olho). Na Terra, todos temos esses vórtices coloridos, anteriormente privilégio para os videntes, mas hoje registráveis em máquinas à disposição nos shoppings.

Um clarão envolve a cabeça de Julinha na transfoto, novamente denotando a sua límpida aura e o brilho do chakra coronário. Isto pode ser observado em todas as criaturas vivas, com maior ou menor intensidade. Mas agora observe a nitidez das mãos. A direita segura um terço, alguns objetos que ainda não identificamos (flores, um passarinho...?) e um nítido esquadro de plástico, capaz de clarear a cor por trás do triângulo.

Na mão esquerda é que está o objeto capaz de identificá-la. Pois é uma cópia exata de um objeto de madeira que o Lázaro possui e o coloca ao lado de S. Francisco (uma verdadeira obra de arte esculpida pela D. Lurdes, de L. Seca, Paraíba), pedindo que nunca falte nada no seu lar. Agora mesmo, enquanto escrevemos, estes objetos estão aqui ao lado do nosso computador. Já tínhamos notícia de réplicas materializadas instantaneamente no Além (vide o polêmico caso do templo jainista onde se hospedou Jules Verne, ou a máquina de escrever do Sr. Albert, pai de Mrs. Maggy Harsch, de Luxemburgo). Este objeto, maior do que o original, contém (transfoto) maçãs e outras coisas que não identificamos. Será uma alusão ao alimento que jamais nos faltará?

Pois bem, é a Julinha, mesmo! E agora? Que mais podemos aprender com a riquíssima transfoto colorida?

Trata-se de uma foto posada. Evidentemente o fotógrafo estudou com ela uma série de detalhes para enriquecer a peça. Não podemos distinguir se ela está num estúdio ou ao ar livre. A iluminação amarelada, bem como a sombra à direita, nos parecem distorções do aparelho de TV, que "estourou" a luz ambiente, ou a aura de Julinha.

Confirma-se que há frutas em Marduk. Como foram colhidas, é claro que serão comidas (ao natural ou modificadas). A parecença com as maçãs terrenas (uma das suas frutas favoritas) nos mostra que há mais semelhanças entre o Céu e a Terra do que sonha nossa vã filosofia.

 A presença do esquadro, fora as centenas de leituras (Maçonaria, alusão à tarefa que Julinha realizava na feitura de roupas para crianças carentes da escola mantida pelo Instituto Espírita Joanna de Ângelis...), pelo menos nos mostra que é feito de material transparente (como o plástico), capaz de mudar a cor por trás do triângulo. É bem físico, portanto. Só em observar a transfoto, temos diversas texturas e objetos diferenciados molecularmente. O tecido da roupa que Julinha usa, a madeira do objeto na sua mão esquerda, o metal do terço na mão direita (observe a perfeição do crucifixo), as maçãs, o esquadro, são todos feitos de material completamente diferente. NÃO SÃO FEITOS DE AR, NÃO SÃO FRUTOS DA IMAGINAÇÃO.

A ocasião escolhida para o envio da transfoto é particularmente importante para o Lázaro, pois isto aconteceu no dia 20 de Abril de 1999, aniversário do sepultamento do seu pai João. A transfoto passou a ser um presente precioso para ele, e também para todos nós. É uma prova de que não só é imortal a alma, como o amor de mãe.
  

 Fotos :

Julinha em Marduk
Julinha na Terra
   



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Entrevista com Pedro Vieira
Fonte:  CVDEE - Centro Virtual de Divulgação e Estudo do Espiritismo - www.cvdee.org.br





Resposta: Sou expositor e médium espírita e colaboro com o centenário Centro Espírita Cristófilos e com o Centro Espírita Léon Denis, no Rio de Janeiro, além de algumas outras casas. Ademais, possuo profundo respeito e gratidão pela figura do Sr. Prof. Allan Kardec, o codificador, trazendo ao mundo a mensagem dos Espíritos de maneira tão límpida e clara. A Doutrina Espírita é, para mim, a filosofia de vida que, embasada pelo conhecimento científico, leva o homem à melhora de si mesmo, na reforma moral, íntima e pessoal, na direção de Deus. A TCI é um fenômeno que, como a mediunidade como conhecemos, não é restrita ou pertencente a nenhuma crença ou filosofia. A mediunidade existe desde que existem homens. A TCI existe desde que existem homens e aparelhos. A relação entre TCI e Espiritismo, portanto, não é inata, ela requer uma aproximação, que só será feita pelo estudo, da mesma forma que o Sr. Prof. Allan Kardec fez com as mesas girantes - que também não estavam presas a qualquer filosofia em particular. Verificamos, entretanto que, de maneira profundamente clara, o Espiritismo possui em si equacionado o modo de funcionamento do Plano Espiritual e, mais do que isso, o conhecimento do próprio homem como ser moral, que dá à mediunidade, automaticamente, o caráter de meio de evolução e não de dom, de finalidade da vida. É, portanto, de fundamental importância na desmistificação e, por outro lado, no entendimento do próprio fenômeno, que acontecerá - como fato inconteste - com ou sem a sua participação. Quanto à controvérsia, pessoalmente, nunca a presenciei. Todos os espíritas que considero sérios, com décadas de experiência, em cargos de direção de federativas ou respeitáveis trabalhos de divulgação doutrinária, cujas ações correspondem às palavras, demonstram a tranqüilidade necessária para o entendimento e o lido com o fenômeno: nem a negação sistemática - típica de um medo injustificável; nem a empolgação descontrolada - típica da ignorância.


Leia mais em http://www.casadeemmanuel.org.br/entrevista_pedro_vieira.html#28
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- Entrevista de Lazaro Sanches com Pascal Jouini

LAZARO SANCHES: Entre as melhores coisas que nos aconteceram nestes anos de pesquisa está o grande número de amigos que vamos fazendo. Admirávamos o trabalho de M. Pascal Jouini (veja o link nesta página), num rumo diferente do nosso. À coleção de transfotos exibidas por ele somou-se uma série obtida pelo colega Paulo Roberto (Vila Velha, ES) e, através deste, ousamos mandar para M. Jouini uma série de perguntas, como fizemos para outros pesquisadores. Ele foi nos mandando as respostas aos poucos, e agora as oferecemos ao leitor, seguidas de considerações.

01- Como o senhor vê a evolução da TCI nos últimos dois anos? 



PJouini- Não creio que tenha havido uma grande evolução no que concerne às técnicas de experimentação. O que aumentou foi o número de pessoas no mundo, interessadas em TCI admitindo a possibilidade de contato com o Além ou até outras dimensões. As pessoas que descobriram a transcomunicação são geralmente abertas de espírito. O que podemos fazer de melhor é oferecer para eles os resultados concretos da nossa pesquisa e sobretudo lhes dar as explicações técnicas de modo simples, permitindo-lhes tentar eles mesmos a experimentação na TCI, e que eles formem suas próprias opiniões em relação aos seus resultados. Nem sempre a TCI resulta num efeito audível ou visível para os outros, portanto, é necessária uma dose de paciência, perseverança e, sobretudo, um interesse real no fenômeno, sem se tornar um intermediário ou submeter o interessado a alguma filosofia de modo a facilitar a pesquisa livre e suas próprias conclusões. 

Considerações- Efetivamente, apesar das nossas esperanças em obter do Além algum novo e revolucionário esquema, descobrimos que a única mudança foi o nosso treinamento para escutar melhor (quer dizer, o do Lázaro, pois o Stil continua surdinho da silva). Outra novidade foi o desmascaramento de pesquisadores mal intencionados, que culminou em um tremendo racha aqui e no Além...

02- Além das mudanças óbvias no comportamento de quem experimenta a TCI, quais são os objetivos das entidades que nos contatam? 

PJouini- No meu caso, sou eu que os contato e não me recordo de alguma vez em que eles me tenham contatado por si mesmos. Tenho a impressão ao observar as imagens que eles me enviam, que os transpartners sabem que há uma chance de se materializar à frente dos humanos e que eles passam no campo de visão da câmara para se fazerem vistos e nos dizer que sobreviveram no Além e que não se trata de um sonho. No entanto, ao ver certas imagens, me parece que alguns deles não pretendiam realmente se fazer visíveis ou audíveis e que até se surpreendem pelo fato de que eu os pudesse registrar. Para esses, ao ligarmos os aparelhos, TV, câmara... nós abrimos uma janela entre as dimensões, como intrusos. Outras entidades conhecem o fenômeno e posam para a foto (sorrindo, tristes, com a aparência inquieta...). Acho que há dois tipos quanto à fonte dessas imagens: 1) pessoas mortas ; 2) outras dimensões com as quais os ocupantes jamais tiveram relações com o nosso plano de existência. Nas minhas imagens certos personagens são humanóides, mas outros possuem uma aparência realmente estranha. Estas duas possibilidades que se apresentam, e não sabemos como diferenciá-las. 

Considerações- Isto acaba de acontecer com Julinha! A doce mãe do Lázaro posou para uma transfoto obtida pelo Paulo Roberto, no dia 20 de Abril de 1999, exatamente no décimo-sétimo aniversário de desencarne do seu esposo (João), transfoto esta encontrada em nosso site, no setor de ARTIGOS, clicando na palavra JULINHA. Para comparação, temos as fotos de Julinha nos dois lados da existência.

03- Nós acreditamos que a Ciência já sabe sobre a realidade dos transcontatos, mas também sabe do perigo de publicar as suas conclusões (suicídio em massa, revolta etc.) O que o senhor acha disso? Será que os nossos cientistas são tão ingênuos assim? 

PJouini- Não creio que a Ciência tenha uma prova em relação aos transcontatos, o que acontecerá um dia (os cientistas são seres humanos com seus defeitos e qualidades). Mas é outra coisa, se for realmente comprovada, anunciar ao grande público a sobrevivência à morte. Isto porque algumas pessoas ficariam felizes ao conhecer as informações, mas muitos outros achariam a idéia extremamente perturbadora. Creio que o cérebro humano não tem condições de assumir esta atitude em relação à sobrevivência após a morte, pois esta é uma possibilidade. Eu não sei como cada um de nós, após o primeiro momento de excitação reagiria quando fosse revelada esta notícia irreversível. É melhor deixar a cada um a escolha de achar o que vai acontecer, e no caso de uma declaração oficial da Ciência eles não teriam a possibilidade de escolher o que aconteceria no fim da sua existência. O homem se habituou há séculos com a idéia da morte, alguns não acham que significa o fim, mas isso é apenas uma suposição. Eu penso que serão necessários outros séculos até que o homem esteja pronto a aceitar esta não-possibilidade como realidade (pois não sabemos o que nos espera do Outro Lado). Eu respeito as religiões e as crenças dos outros, mas eu mesmo não sou um crente (no sentido religioso). 

Considerações- Posição esta que respeitamos profundamente, apesar de sermos (Stil e Lázaro) espíritas desde criancinhas. É muitíssimo melhor duvidar do que aceitar qualquer coisa só por ôba-ôba.

04- O senhor acha que o confronto entre os padrões de vozes antes e depois da morte pode ser um método garantido (ou, se quiser, científico) da prova da sobrevivência da consciência? 

PJouini- Penso que isto seria uma pista interessante, mas creio que a confirmação de uma resposta precisa a uma questão desconhecida ao experimentador é ainda melhor. Ao experimentar em EVP eu perguntei sobre coisas de que não sabia. Perguntei a pedido de amigos, para não ter dúvidas em relação à minha interferência sobre o resultado das respostas. Anotava todas as respostas que eu obtinha e transmitia à pessoa que me havia dado o nome do ente querido a contatar. Com esta técnica eu obtive a prova de que, em certos casos, as respostas conferiam com as perguntas. Sem conhecer as informações dadas pelo morto, era uma prova de que alguém ou algo exterior teria entrado em contato comigo. Entretanto, o que me intrigou é que sempre as vozes que responderam não eram as das pessoas invocadas. Sempre eram alguém que respondia no seu lugar. Por exemplo, certa vez depois de chamar por uma pessoa (da qual só conhecia o prenome) pela parte de um amigo, recolhi entre várias vozes sem relação com o invocado, uma fraca mensagem que dizia : "ON LUI a couper le pied" (CORTARAM O PÉ DELE). Logo o meu amigo me informou que infelizmente o seu pai morrera no hospital logo depois de amputar uma perna. Isto é, vozes estranhas ao meu amigo responderam e conheciam particularidades da vida do morto a quem havíamos invocado ! Quanto à confrontação de duas vozes, eu penso que estas vozes não sejam necessariamente as mesmas, identificando a pessoa. Não há como comparar na realidade uma voz real com outra da mesma pessoa, por exemplo, ao telefone (freqüentemente eu não reconheço de pronto a voz de quem está falando) Então, se eles fabricam suas próprias vozes usando nossos aparelhos (rádio, TV etc.), creio que sairão diferentes do original. Mas as vozes mantém, a entonação e o estilo específico de falar. 

Considerações- Pode ser mesmo que as cordas vocais não correspondam mais às originais ao ponto de reproduzir exatamente os padrões dos encarnados. Mas vale a pena conferir.

05- Qual o próximo passo da TCI, na sua opinião? 

PJouini- Isto acontecerá com a evolução dos materiais que usamos (TV, computador...) que a TCI se desenvolverá com os novos meios de comunicação. O problema é que eu percebi que freqüentemente os materiais recentes não resultaram tão bem (pelo menos comigo). Os aparelhos de TV e as câmaras atuais são feitas para evitar todos os problemas (interferências, desfoques, ruído etc.), isto é, o que precisamos para os transcontatos, apesar de que os computadores nos permitem contornar estas perfeições. É assim que acontecerá – ao meu ver – a evolução da TCI, com a desativação destas máquinas e aparelhos. Por exemplo, uma ligação entre a TV e a câmara. A nossa intuição nos guiará, apesar das dificuldades com o material, por novos caminhos para os novos meios de transcontatos. Por exemplo, na minha pesquisa por imagens, eu acoplo uma TV e uma câmara. Os fabricantes não previram este modo de utilização, pelo contrário, estas máquinas foram estudadas para evitar este gênero de "problemas", ou a "utilização normal". A intuição me levou a colocar a câmara no ângulo 90° (o que provocou maior interferência), obtendo resultados melhores (mais fotos e mais freqüência de ocorrências). 

Considerações- Por nosso lado, cremos que deverá haver algum avanço quando pudermos gerar certo nível de energia (mental ou física) para facilitar os contatos. Ouvimos com freqüência os técnicos de Marduk falando que a energia estava acabando, e que a sessão terminaria. É um fato o cansaço que nos abate depois das sessões de TCI, o que deve significar que uma grande parcela de nossa energia é transferida.

06- Como o senhor entende a relação entre os tempos de Marduk e o nosso? Acreditamos que haja um tempo, pois eles nos relatam fatos com antes, o presente e depois. 

07- Até quando do nosso passado e do futuro eles nos atingem? 

PJouini- (06 e 07) Não sei, pois jamais entrei em contato com Marduk, ou alguma dimensão com este nome. Dizem que é possível que eles se comuniquem conosco, não importa o tempo. Como se um scanner nos conectasse numa faixa na qual a periferia seriam as nossas experiências, sem que as duas partes (nós e eles) estejam submetidos ao presente, passado ou futuro. Esta questão é complicada mesmo. 
Considerações- Quanto a nós, fora a região crosta-a-crosta, não contatamos qualquer estação exterior a Marduk (Estação Landell, Timestream Station, Time-Life...), apesar de termos conhecimento de outras regiões muito mais próximas de nós, como Nosso Lar, por exemplo.


08- Se eles podem contatar o nosso futuro, o que resta do livre arbítrio? 

PJouini- Creio que há o livre arbítrio de achar que eles podem nos falar do futuro, mas acho que eles não são muito comunicativos quanto ao futuro. Falam freqüentemente do presente e do passado. 

Considerações- Bem... Falam, sim, do futuro, e muito amiúde. Por exemplo, quando a França iria jogar a final com o Brasil (MÃOS FRANCESAS, nos disseram).

09- Por que mantemos nossos trans-órgãos após a morte, já que são inúteis lá (por exemplo, genitais, aparelhos digestivo e respiratório)? 

10- Eles não morrem em Marduk e, no entanto, têm, digamos, um corpo físico como vemos nas transfotos. O que aconteceria se alguém sofresse um ferimento sério (como ser decapitado) ? 

PJouini- (09 e 10) Pessoalmente não creio na sobrevivência do que seria os órgãos ou um corpo físico, feito de alguma matéria. Pode ser a recriação da sua imagem feita "pensamento" e, neste caso, eles se mostram com a aparência que tinham na vida passada. Algo como se fechássemos os olhos e imaginássemos a nossa própria figura. Isto seria um "pensamento" diferente, pois sem ser constituído por um cérebro material. Este transcorpo só serviria para se "materializar" para os vivos. Como se fossem fósseis (remanescências) da sua aparência quando vivos. Esta poderia ser uma "explicação" do fato que alguém, tendo perdido (por exemplo) um braço em vida possa se mostrar com o braço recuperado (reconstituído) "mentalmente", uma imagem com o seu corpo intato. Um pouco como uma pessoa que amputa um membro, mas o sente, eu acho haja uma imagem mental que temos do membro sempre presente como estava antes do acidente, mas é apenas uma suposição. Percebo que de tempos em tempos as imagens em trans-vídeo, principalmente as mais antigas e mais conhecidas, correspondem freqüentemente com as fotos dos transpartners quando vivos, e são identificáveis, como as fotos de Konstantin Raudive, Friedrich Jürgenson... Como se eles se servissem daquelas fotos para referência para se reconstituírem "mentalmente" pois, a meu ver, é mais fácil de se descrever fisicamente a partir de uma imagem mental (como a lembrança de uma foto de si mesmo) do que uma outra imagem mental do seu físico. 
Considerações- Nos reservamos o direito de discordar, pois não é isso que eles nos enviam, bem como a todos os outros pesquisadores. No nosso sexto livro, TCI - A VIDA E A MORTE, encontrado aqui no site à disposição, comentamos (por exemplo) sobre a chegada do Sr. Albert, pai da Sra. Maggy Harsch (Luxemburgo) a Marduk. Em certa ocasião há um comentário sobre um possível acidente com a sua mão, e o posterior problema para curá-la.


11- Os transpartners dizem que nós (Stil e Lázaro) viemos e voltaremos para Marduk. Admitindo que isto seja verdade, o senhor acredita que todos (ou quase todos) os pesquisadores em TCI são Mardukians em missão aqui? 

PJouini- Não creio haver alguma ligação com uma vida pregressa em Marduk, mas é intrigante o interesse comum de todos os pesquisadores neste mesmo assunto. Podemos ter algo em comum, que nos leva a pesquisar neste domínio específico da TCI. Eu mesmo sempre me interessei pelos fenômenos envolvendo o Além (fantasmas, Espiritismo...) e tudo o que envolvia uma suposta sobrevivência depois da morte. Sendo tão jovem (só tenho 40 anos !), experimentei muitas vezes fenômenos "paranormais" ligados a este assunto. Durante muito tempo pratiquei o Espiritismo em família, pois minha mãe era apaixonada pelo tema. Por exemplo, lembro-me de "problemas" acontecidos com as lâmpadas elétricas logo ao fim das reuniões envolvendo mesas giratórias (ouija) e psicografia. Na primeira vez, quando tinha 14 anos, na casa de uma amigo, após uma sessão de mesa girante, escapei por pouco de uma eletrocução. Uma das pessoas tinha muito medo do escuro e me pediu para acender a lâmpada, estando mais próximo dela. Andei pelo escuro até o lampadário no fundo do aposento. Quando eu acendi a lâmpada, um clarão elétrico saiu do interruptor (conector) e o disjuntor pulou. A segunda vez foi na minha casa depois de uma sessão de ouija, tendo me levantado para acender uma lâmpada de um lustre de tubos. A lâmpada se pôs a "voar" a dois metros pelo aposento e se quebrou contra uma porta onde logo entraria a minha mãe. Ora, eu não tinha o dom da psicografia, e me disseram que eu deveria ter algo de especial na esfera espiritual e a eletricidade. Foi a primeira vez que eu vi que o contato com os defuntos fluía através da eletricidade (magnetofone, TV, câmara...) e eu me decidi a tentar por mim mesmo! Sempre que falo sobre a TCI em reuniões espíritas, deixo funcionar um magnetofone (gravador) sobre a mesa de experimentação. Naquele tempo eu nada entendia, à parte dos copos que se corriam sobre a mesa. Mas eu sempre planejava registrar as entidades ou vê-las através de um aparelho ao estilo da televisão. Seria interessante saber dos outros pesquisadores se eles tiveram "sinais" deste gênero, que os levaram a experimentar. Mas eu sinto que há algo realmente de especial pelo fato de que fui levado a pesquisar o TRANSVÍDEO, mesmo antes de ter conhecimento da TCI, voltado profissionalmente para outro campo que eu era. Alguns meses antes de experimentar eu mesmo, tive a chance de integrar uma equipe de pós-produção em vídeo, e não tinha qualquer conhecimento neste campo. Meses depois é que eu ouvi falar pela primeira vez da transcomunicação e, à luz do meu novo trabalho tive a chance de utilizar os magnetoscópios profissionais para analisar as minhas primeiras imagens. Tenho a viva impressão de ter sido guiado (pelo Além), e que algum dia eu me envolveria com este tipo de pesquisa. 

Considerações- M. Jouini não teve os mesmos recados (e a mesma recordação) que tivemos. No entanto, ele mesmo admite pesquisar em TCI levado por uma força exterior. Continuamos com a impressão de que uma leva de pessoas nasceu aqui com o propósito de transpor a barreira do espaço e do tempo, colocando Marduk disponível para os pesquisadores. Depois de algum tempo de trabalho, eles nos liberaram da necessidade de abrir sessões sempre no mesmo dia da semana e no mesmo horário, o que aconteceu quase simultaneamente com vários outros.

12- Por favor, mande uma mensagem para os pesquisadores brasileiros. 

PJouini- Estou certo de que não importa a motivação da pesquisa em TCI, mas a possibilidade de um grande número de pessoas em obter as provas por si mesmos. Acho que a "crença", (não no sentido religioso , mas à luz da experimentação) é muito importante para este gênero de pesquisa, e que a dúvida é um freio à obtenção de resultados, pois falo de experiência própria. Não tenho nenhuma dúvida quanto à realidade do fenômeno, mas eu me sinto livre para questionar a origem dessas mensagens, imagens e os outros contatos. Eu conheço um pouco do Brasil, onde passei três meses em 1985, e sei que os brasileiros, graças à sua cultura, são naturalmente abertos e habituados com o sobrenatural e este gênero de fenômeno em particular. Eu estou certo que entre vocês há inúmeros pesquisadores que obtém resultados devido ao grande número de pessoas interessadas em TCI e ESPIRITISMO, daí resultando uma evolução em TCI e novas descobertas neste campo. 

Considerações- Realmente, parece que o Brasil é mesmo a pátria do Evangelho, apesar dos inúmeros pesares. A diversidade de crenças é extraordinária, e aqui a Umbanda popularizou o espiritualismo desde a tapera até os palacetes da Avenida Vieira Souto. Conhecemos um grande número de reencarnados ligados a todos os campos de ação (veja a reportagem da Folha Espírita de Maio de 1999 sobre a volta de Sibelius), como Nijinsky, Diaghilev ou Stravinsky, e os maiores fenômenos paranormais parecem teimar em acontecer no patropí. Nas breves passagens que tivemos no exterior pudemos observar o quanto é diferente o modo de encarar a espiritualidade em relação a nós. Aqui é o lugar onde um ateu bate no peito e diz: SOU MATERIALISTA, GRAÇAS A DEUS, e dá três pancadinhas na madeira. Salve o país do Francisco Cândido Xavier (nosso bondoso Chico) e Divaldo Pereira Franco! 
Pascal Jouini (França) 
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 Não creio que tenha havido uma grande evolução no que concerne às técnicas de experimentação. O que aumentou foi o número de pessoas no mundo, interessadas em TCI admitindo a possibilidade de contato com o Além ou até outras dimensões. As pessoas que descobriram a transcomunicação são geralmente abertas de espírito. O que podemos fazer de melhor é oferecer para eles os resultados concretos da nossa pesquisa e sobretudo lhes dar as explicações técnicas de modo simples, permitindo-lhes tentar eles mesmos a experimentação na TCI, e que eles formem suas próprias opiniões em relação aos seus resultados. Nem sempre a TCI resulta num efeito audível ou visível para os outros, portanto, é necessária uma dose de paciência, perseverança e, sobretudo, um interesse real no fenômeno, sem se tornar um intermediário ou submeter o interessado a alguma filosofia de modo a facilitar a pesquisa livre e suas próprias conclusões. 

- Entrevista copiada do seguinte link: http://pjouini.perso.sfr.fr/ARTICLEBR.htm

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TCI e Mediunidade



    - Blog e Site:
       http://transcomunicacaotci.yolasite.com/
Nota: Este artigo constava de um antigo site de Phyllis Delduque e Paulo Cabral, foi escrito por Phyllis Delduque a quem pedimos permissão para ser postado aqui no nosso espaço.
Agradeço muito a oportunidade, pois se trata de um artigo muito elucidativo,  contendo informações e reflexões muito úteis até os dias atuais, escrito no dia 18 de fevereiro de 2002 por uma antiga e excelente transcomunicadora que possui bastante experiência nesses contatos, - Ianê Lameira 

TCI E MEDIUNIDADE

    Por Phyllis Delduque    

A finalidade desse artigo não é provar nada, mas apenas levantar uma questão que devemos ponderar.

Dizermos que a prática da TCI descarta o fator mediunidade, ao meu entender, é uma ingenuidade. Podemos claramente observar, através dos livros, que todos os pesquisadores que iniciaram com essas pesquisas são possuidores de forte mediunidade, começando por Jürgerson, o qual apresentava diversos tipos de mediunidade. Ele próprio  fez essas colocações no livro “ Telefone para o Além “.  A clarividência, a clauriaudiência, o desdobramento (projeção espiritual) e efeitos físicos, são descritos nos relatórios de suas experiências.

Hildegard Schäfer  também  nos chama a atenção sobre a questão mediunidade, pois os recursos técnicos não correspondem aos fantásticos resultados obtidos.

Como explicamos então o fato de  pessoas com aparelhos altamente sofisticados  nada conseguirem? Ou demorarem tanto para obter apenas um simples sussurro? Se o problema fosse apenas técnica, todos poderiam obter os mesmos resultados com o uso desses aparelhos, tão modernos e sofisticados. Por outro lado, pesquisadores apenas com um gravador simples e um pequeno radio, conseguem resultados imediatos e de grande qualidade.

 Lamentavelmente muitos que lidam com essas pesquisas, se esforçam por ignorar o quanto é fundamental a mediunidade.

Para aquelas pessoas que já são possuidoras da mediunidade aflorada os resultados são rápidos e em caso contrário a TCI serve como ajuda ao desenvolvimento do canal mediúnico.

Outra coisa interessante a ressaltar é que não há nenhuma necessidade do iniciante em TCI  se afiliar a qualquer tipo de “ associação ”, para obter mensagens dos Comunicantes do Além. A nossa única afiliação deve ser com a nossa fé, perseverança e amor pelo que nos propomos com essas pesquisas e acima de tudo nossa sintonia para com a Energia Superior ( Deus ). Porem, isso não significa que não devemos trocar nossas experiências com outros pesquisadores e até mesmo é aconselhável trocar  ideias com aqueles que já são veteranos nessas pesquisas. Essa troca de informações é de suma importância para o melhoramento de cada um até formarmos toda uma única Aliança.

Aproveito também para comentar  que as imagens que obtive e estou obtendo e que estão  expostas em nosso site no setor  de  captações de imagens, consegui com uma simples micro câmera  Kodo, a mesma câmera utilizada em sistemas de segurança e conhecida pelo seu preço barato e por ser uma câmera de poucos recursos e definição  e  isso fez com que eu mais uma vez  acreditasse na importância da mediunidade e não dos equipamentos e da técnica  nas sessões em TCI.

O amigo, Paulo Roberto, sempre procurou incentivar-me para o início dessas pesquisas em imagens. Ele acreditava nessa minha possibilidade e eu  sempre argumentava que não poderia pelo fato de não ter os equipamentos necessários como por exemplo, uma boa câmera como todos ou a maioria dos pesquisadores. Prometi ao Paulo que  o dia que tivesse condições de adquiri-la , iria tentar.

Os nossos Comunicantes começaram a passar mensagens em áudio, alertando-me para iniciar  mais esse trabalho em TCI. Recebi esse aviso  em uma das mensagens em que o Comunicante diz: Essas imagens te acalmam. Quando recebi essa mensagem, pensei  se tratar de uma brincadeira porque não imaginava começar com esse trabalho tão cedo, já havia praticamente eliminado essa possibilidade devido à falta de condições  de obter a câmera. Limitava-me apenas a comentar as imagens do amigo Paulo e de outros pesquisadores. Porém, as mensagens em áudio continuavam a aparecer em minhas gravações e também nas do Paulo,veja no setor de vozes recebidas a mensagem captada por ele ( f )  Ajuda a Phyllis . Sei que tu me entendes . Cá pra abrir não é fácil. Tudo isso trouxe-me muito incentivo. No mês de maio desse ano 2.000 recebo outra mensagem (m) Minha filha, no próximo sonho você vai me ver. Ao escutar, achei muito estranho, porque eu estava fazendo um pequeno agradecimento da ajuda que os nossos Comunicantes nos prestaram em realizarmos, tanto eu, como o Paulo o sonho de elaborarmos esse site. 

A minha entrada efetiva nessas captações de imagens aconteceu, quando Pedro, meu marido, trouxe para casa uma microcâmera Kodo, para testar o seu funcionamento em virtude de suas pesquisas na Universidade. Pedro, de repente, virou-se e perguntou: Quer tentar fazer uma captação de imagens com esta? Simplesmente ri e respondi: Como conseguir uma imagem com isso? Diante da insistência do Pedro, acabei gravando por um minuto. Dei uma rápida olhada e nada vi, porém havia me esquecido que teria que passar  quadro-a-quadro, somente assim poderia ver se realmente  tinha   captado alguma imagem   e isso quem me lembrou foi o amigo Paulo Roberto. Comentei com ele, outra mensagem em voz que tive na mesma semana após a gravação com a câmera. Perguntei aos Comunicantes se eu obteria imagens, uma voz masculina responde logo depois da pergunta: Está conseguindo. Finalmente passei a gravação quadro-a- quadro e comecei a ver as primeiras imagens se formando. A emoção para todos nós foi muito grande inclusive para o Paulo que tanto acreditou. Logo desanimei, pois a micro câmera não me pertencia, mas fiquei com o firme propósito de adquirir outra, já que o seu custo é baixo facilitando a compra. Acabei sendo presenteada em setembro de 2.000 por ocasião do meu aniversário, quando então iniciei realmente as captações de imagens. No início do mês de outubro de 2.000, recebo outra mensagem dos Amigos Comunicantes do Além: (m) Concentre-se no seu aniversário. Após escutar essa mensagem pensei: Mas o meu aniversário já aconteceu, pois  foi no mês anterior. Dia 8 de outubro desse ano 2.000, Paulo me passou por e-mail um pequeno filminho, como eu deveria posicionar a câmera para a TV até obter o efeito desejado das explosões no túnel. Nesse mesmo dia, fiz mais outra gravação por um minuto de duração seguindo as orientações dele, acabei obtendo várias imagens. Mais uma vez  emocionei-me pois nesse dia estava eu fazendo aniversário nessas pesquisas, completavam-se três anos de pesquisas em TCI e como um presente recebei  uma dessas várias imagens um rosto de mulher no centro da tela, a qual se parece muito com uma amiga que desencarnou em dezembro de 1999 e se fosse encarnada faria no dia 5 de outubro aniversário.  Acredito que por isso veio a mensagem: Concentre-se no seu aniversário.

A minha mediunidade eu considero pequena, medíocre até. Porém, imagino que tenha sido importante no momento das captações em áudio e atualmente em imagens, justamente por não ter  equipamentos de imagens  sofisticados. Apenas utilizando uma microcâmera e um vídeo cassete  com o recurso do slow motion  para fazer a captura.

Quanto à parte técnica é evidente que também é necessária, principalmente nas ligações dos equipamentos que devem ser corretas. No caso da microcâmera ela deve ser preparada para as ligações e depois ser colocada em uma caixa gabinete e isso podem ser feito por alguém que tenha um conhecimento técnico em eletrônica. No meu caso, foi o Pedro quem fez essas ligações, facilitando-me o manuseamento, porém para aqueles que não têm esse conhecimento é só pedir a um técnico de sua confiança que ele saberá o que fazer.

Finalizo este artigo com a colocação inteligente e equilibrada de Hildegard Schäfer :
“A pergunta, se para recepção das vozes, a mediunidade seria necessária, não pode ser respondida com um claro Sim ou Não. Por outro lado supõe-se que ela não seja necessária, uma vez que trabalhamos com equipamentos técnicos, por outro lado, entretanto, acredita-se que a mediunidade possa ser um fator positivo. Uma resposta definitiva só seria possível após experiências comparativas. Mas estas seriam dificultadas pelo fato de que a mediunidade nem sempre se manifesta abertamente, e de que muitos não têm consciência da sua própria mediunidade.”

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